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- Em "Jacarés e lobisomens - dois ensaios sobre a homossexualidade"
Herbert Daniel divide a autoria do livro com a amiga e escritora Leila
Míccolis. Leila Míccolis escreveu também a apresentação, nas orelhas do livro
"A fêmea Sintética", livro anterior de Herbert daniel.
- A primeira metade do livro, 68 páginas, foram escritas por Herbert
Daniel, as demais, até a página 133, por Leila Míccolis.
- A preciosidade do livro e que os autores desenvolvem suas idéias e
posicões políticas sobre a temática homossexual de modo desarmado, alegre,
informal, distante do academicismo, quase uma conversa. Sim, a necessidade
do diálogo, estilo literário que marca a verve eloquente de Herbert Daniel
não minimiza a contundência de sua lucidez, a seriedade e pertinência de
seu raciocínio.
- Atráves das experiências dos autores (as minhas?, e de tantos?) do
sentido conhecer na pele e da mágoa, a opressão, que intuem compartilhar
com tantos que ainda se calam. Se renegam a elaborarem projetos, a "estudar"
a sexualidade ou mesmo propostas partidárias, nenhuma evocação a luta...
se predispõem "a abrir os portais onde ninguém sofra, não venham a sofrer,
as consequências da tragédia ou holocausto de um sexo triste...expondo-nos
aqui nestes escritos, a experimentar todas as partilhas viáveis e
necessárias para as partidas para a democracia..."
- Escrevem sobre a multiplicidade dos sexos, procurando desvendar,
derrubar fábulas de um bipartidarismo sexual que confunde sexualidade e
genitalidade. Falam dos sexos que tem, que cada um tem: pessoal e
intransferível.
- A introdução e apresentação do livro, três páginas escritas a quatro
mãos pelos autores, destaco e reproduzo a seguir os últimos dois parágrafos,
o melhor convite para que você se empolgue a puxar toda a integra desta obra para o seu
computador:
- "Garimpamos, nos veios deste desterrado de "jacarés e lobisomens",
atrás da preciosidade da sinceridade. Oh, não se exige coragem para expor a(s)
própria(s) homossexualidade(s)! É preciso só um pouco de paciência e ironia
(esperamos ter tido). Escrevemos sobre nossa vida e opções sexuais, escola e
escolhas, com o mesmo orgulho que nos leva a contar encantos que nos dão
prazer (escrever ou trepar, por exemplos). Coragem é preciso ter para escapar
da facilidade da justificação e do apelo humilhante à uma vaga "compreensão"
ou piedade. Ninguém precisa pedir desculpa pela própria sexualidade; precisa
fundamentalmente livrar-se de uma culpabilidade imobilizadora. Coragem mesmo
é preciso para amar a vida com todo o seu cortejo de disparidades.
- Nossa esperança é contribuir, com umas poucas idéias aqui jogadas,
para que, quando o mundo disser "não pode", a gente aprenda a responder
"eu quero".